Relações políticas e tradição romana na retórica empregada por Agostinho na obra De Civitate Dei (412-426)
Nome: BRUNO SOARES LIMA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 13/04/2018
Orientador:
Nome | Papel |
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LENI RIBEIRO LEITE | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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JOSÉ MÁRIO GONÇALVES | Examinador Externo |
LENI RIBEIRO LEITE | Orientador |
SERGIO ALBERTO FELDMAN | Examinador Interno |
Resumo: O presente estudo analisa o livro De Civitate Dei escrito por Agostinho de Hipona entre 412 426 E.C sob a perspectiva das relações políticas e tradições romanas relatadas no discurso retórico e ressaltando a visão do texto que enfoca a imagem da Cidade de Deus sobre a cidade de Roma. O problema formulado questiona a retórica arrumada ao longo da obra tendo em vista a hipótese de que a Roma construída no texto de Agostinho atende a um objetivo que é servir de defesa contra a acusação vinda dos romanos pagãos de que a invasão de Roma foi culpa dos romanos não cristãos. O objetivo deste estudo é mostrar a construção das tradições romanas e das relações políticas na retórica de Agostinho como uma abordagem do documento para discutir aspectos históricos do De Civitate Dei através das contribuições teóricas e metodológicas da História Social. Esta discussão incidirá nos conceitos desenvolvidos por Max Weber, Serge Bertein, Roger Chartier e Pierre Bourdier. Faz uso da metodologia da análise do discurso francês de acordo com especialista em análise do discurso Dominique Maingueneau.