O discurso anti-maniqueu de Agostinho de Hipona na construção da identidade cristã
Nome: JOANA PAULA PEREIRA CORREIA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 09/09/2014
Orientador:
Nome | Papel |
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SERGIO ALBERTO FELDMAN | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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GILVAN VENTURA DA SILVA | Examinador Interno |
REGINA MARIA DA CUNHA BUSTAMANTE | Examinador Externo |
SERGIO ALBERTO FELDMAN | Orientador |
Resumo: Aurelius Augustinus nasceu em 354. Filho de uma cristã fervorosa, dedicou-se ao estudo da retórica. Em sua juventude, leu Cícero e se encantou com a filosofia, buscando-a na Bíblia. Acabou por aderir ao maniqueísmo, no qual acredita ter encontrado a verdade. Após permanecer como maniqueu durante nove anos, se desiludiu. Com a ajuda dos sermões de Ambrósio e da filosofia neoplatônica, converteu-se ao cristianismo. Como cristão, passou a refutar sua antiga fé, utilizando-se da Bíblia, do neoplatonismo e da tradição católica. Agostinho escreve vários textos anti-maniqueus. Nosso objetivo é, por meio da analise de três desses textos, compreender como Agostinho, cristão, passa a utilizar os conceitos de verdade e virtude de forma a opor cristãos e maniqueus, o que o leva à construção de uma identidade cristã. Essa se opõe à alteridade maniqueísta e Agostinho critica o ascetismo rígido maniqueu. De forma a cumprir nosso objetivo, utilizamos como ferramenta metodológica a análise do discurso.