Elites políticas Espírito-santenses e reformismo autoritário (1930-1937)
Nome: FERNANDO ANTÔNIO DE MORAES ACHIAMÉ
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 01/07/2005
Banca:
Nome | Papel |
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MÁRCIA BARROS FERREIRA RODRIGUES | Examinador Interno |
MARIETA DE MORAES FERREIRA | Examinador Externo |
NARA SALETTO DA COSTA | Orientador |
VANIA MARIA LOSADA MOREIRA | Examinador Interno |
Resumo: Analisa o processo histórico da Revolução de 1930 no estado do Espírito Santo, e seus desdobramentos políticos até 1937. Recorre ao instrumental teórico enunciado por Antonio Gramsci e às obras de historiadores que trataram essa questão no plano nacional. Estuda a formação do estado nos aspectos da apropriação do território, da organização econômica e da estruturação social, com ênfase nas décadas de 1920 e 1930. Correlaciona as ideologias mundiais na primeira metade do século XX com a política brasileira no período enfocado. Procura entender o sistema oligárquico vigente na Primeira República, para explicar a trama que presidiu o movimento revolucionário no estado e a implantação do novo regime, face ao posicionamento das elites políticas espírito-santenses. Interpreta as atividades da Administração João Punaro Bley no estado, na promoção do saneamento financeiro e da centralização político-administrativa, nos termos de um reformismo autoritário. Em correspondência com essa situação, aborda a manutenção do espírito revolucionário e o endeusamento do interventor. Trata da reorganização e criação de partidos gramscianos e examina disputas pelo poder no período de democracia limitada. Conclui pelo sentido conservador imprimido à atividade política nesses anos no estado, para permitir que as reformas efetuadas nas áreas sociais não interferissem nos privilégios econômicos das classes dominantes, que foram preservados.