Estado e Políticas Públicas: Industrialização, Fragmentação Social o Caso de Anchieta e Guarapari (1960- 2004)

Nome: RACHEL FRANZAN FUKUDA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/08/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
MÁRCIA BARROS FERREIRA RODRIGUES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MÁRCIA BARROS FERREIRA RODRIGUES Orientador
MARIA DA PENHA SMARZARO SIQUEIRA Examinador Interno
ROSSANA FERREIRA DA SILVA MATTOS Examinador Externo

Resumo: As metrópoles brasileiras estão concentrando hoje a problemática social, cujo lado mais evidente e dramático é a exacerbação da violência. Neste cenário, os homicídios, em especial o juvenil, têm merecido crescente interesse tanto pela mídia, quanto pelo poder público e academia. A presente dissertação tem como pano de fundo a industrialização e suas consequências na formação do tecido
urbano do Espírito Santo, particularmente, dos municípios de Anchieta e
Guarapari, entre 1960 e 1980, mas pauta-se na reflexão sobre a formação de periferias, especificamente dos bairros Recanto do Sol e Mãe-bá em Anchieta e Adalberto Simão Nader e Kubistchek em Guarapari e sua relação com o processo de industrialização na região. Tais bairros são rotulados como sendo foco de criminalidade e que este perfil estaria relacionado uma característica cultural de sua população: regiões representadas como novas bahias, bairro dos baianos. Nesse sentido a dissertação descreve as etapas de industrialização brasileira, com recorte para a industrialização do Espírito Santo, com ênfase na no momento de superação de um modelo agrárioexportador para um modelo capitalista industrial e nos impactos na constituição do tecido urbano nas cidades. A pesquisa analisa o contexto de formação destes bairros, sob o foco do processo de urbanização, que pode ser representado pela superação da população rural pela urbana a partir da década de 1970. Tal fenômeno marca a expansão urbana da região, resultado do aumento do contingente populacional em função da oferta de mão de obra nos centros econômicos, em particular com o surgimento de indústrias. E
apresenta um cenário de fragmentação do espaço urbano e de estigmatização da população migrante. A pesquisa justifica-se pela atual posição central da região sul no novo ciclo de desenvolvimento econômico do Estado.

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