Religião, Identidade e Estigmatização: Agostinho e os pagãos na obra De civitate Dei

Nome: FABIANO DE SOUZA COELHO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 06/04/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SERGIO ALBERTO FELDMAN Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
GILVAN VENTURA DA SILVA Examinador Interno
PEDRO ERNESTO FAGUNDES Suplente Interno
RENATA ROZENTAL SANCOVSKY Examinador Externo
SERGIO ALBERTO FELDMAN Orientador

Resumo: Em 24 de agosto de 410 d.C., a cidade de Roma foi saqueada, por três dias e três noites, pelos visigodos comandados por Alarico. Tal episódio contribuiu para que os pagãos questionassem a nova ordem política e religiosa vigente no Império Romano a tempora christiana. Naquele tempo, Agostinho (354-430 d.C.), bispo da cidade de Hipona, norte da África romana, foi um dos principais personagens do debate entre cristãos e pagãos, além de também ter sido um dos maiores personagens da história da Igreja cristã e da humanidade.
Este acontecimento em Roma levou o bispo Agostinho de Hipona a elaborar sua réplica aos pagãos uma apologia ao Cristianismo feita por meio dos XXII Livros da De Civitate Dei. A réplica foi dirigida aos aristocratas pagãos defensores do mos maiorum, em especial, àqueles que faziam parte do círculo intelectual liderado por Volusiano, cônsul de Cartago, e que resistiram à difusão da nova organização religiosa no Império Romano.
Tendo como documentação primária a obra A Cidade de Deus, apresentaremos na presente dissertação a análise dos discursos do bispo Agostinho de Hipona, os quais redimensionaram a estrutura identitária cristã e, consequentemente, sintetizaram o processo social de estigmatização e exclusão dos pagãos.

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