A Colônia de Santa Isabel e Seus Imigrantes (1847-1889)
Nome: SILAS RAASCH
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 05/08/2010
Banca:
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Papel |
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ADRIANA PEREIRA CAMPOS | Examinador Interno |
GERALDO ANTONIO SOARES | Orientador |
JADIR PEÇANHA ROSTOLDO | Examinador Externo |
NARA SALETTO DA COSTA | Examinador Interno |
Resumo: A Dissertação - A Colônia de Santa Isabel e seus imigrantes - pretende discutir a instalação e aspectos da vida dos imigrantes teutos na Colônia de Santa Isabel, primeira fundada no Espírito Santo, no período entre 1847 e 1889. Para tanto, foram confrontadas informações encontradas em diversas fontes primárias: Relatórios de Presidente de Província, relatórios de cônsules de países estrangeiros, documentos relativos à administração da Colônia, registros de casamentos e processos criminais. A pesquisa em si teve o intuito de compreender como os estrangeiros, e seus descendentes, (re)construíram suas existências em uma terra totalmente diferente da que estavam habituados. Busca-se entender também, como alguns espaços de sociabilidade foram marcados pelas diferenças do grupo que ali se instalou. Sob a denominação homogeneizante de colono (imigrante), ou mais especificamente de colono alemão, subsistiam fortes diferenças religiosas que refletiam em vários aspectos de vida dessas pessoas, inclusive territorialmente, marcando o traço da localidade como "território" de católicos e de protestantes. Percebe-se também que o princípio de tolerância religiosa norteou as ações dos administradores da Província e do Império provavelmente, diante da importância econômica creditada ao empreendimento da imigração. Ou seja, mais do que a instalação de uma Colônia Teuta, Santa Isabel representa a imagem cultural dinâmica dos "alemães" no Espírito Santo.