Espírito Santo, um estado "satélite" na Priemira República: de Moniz Fereire a Jeronimo Monteiro (1892-1912)
Nome: JOSÉ CÂNDIDO RIFAN SUETH
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 03/12/2004
Orientador:
Nome | Papel |
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SEBASTIÃO PIMENTEL FRANCO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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GILVAN VENTURA DA SILVA | Examinador Interno |
MARIA DA PENHA SMARZARO SIQUEIRA | Examinador Interno |
SEBASTIÃO PIMENTEL FRANCO | Orientador |
SURAMA CONDE SÁ PINTO | Examinador Externo |
Resumo: Esse estudo de história regional oferece subsídios para o entendimento da hegemonia de alguns estados brasileiros e a exclusão do Espírito Santo, num período tão importante para a política brasileira, como foi da Primeira República. A gênese da heteronomia capixaba é aí analisada em função de como foi aplicado no Brasil o federalismo norte-americano, fundamento da política dos governadores e da hegemonia de alguns estados sobre unidades da Federação consideradas secundárias. O recorte cronológico abrange as administrações estaduais desde de 1892 a 1912, englobando especialmente dois presidentes de estado, José de Carvalho Moniz Freire e Jerônimo de Souza Monteiro que, embora tenham imprimidos ao governo orientações políticas diferentes, mantiveram a característica satélite do estado do Espírito Santo diante da Federação. Essa análise de documentos oficiais, como mensagens e discursos, é fundamentada na concepção weberiana do poder e, e sem ter a finalidade de utilizar a História como mestra da vida talvez ofereça algum suporte par observações sobre o Espírito Santo no século XXI, contribuindo desse modo com a nova história política que vem caracterizando certas áreas da historiografia.