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Trabalhadores Portuários Avulsos: protagonismo e questões de segurança e saúde nos processos de modernização do trabalho em portos capixabas (1990-2019)

Nome: GRACINEIDE MARIA DE SOUZA

Data de publicação: 03/06/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIA DE LOURDES COLBARI Examinador Externo
DANIEL CASTILLO HIDALGO Examinador Externo
LUIZ CLAUDIO MOISES RIBEIRO Presidente
THIAGO VINICIUS MANTUANO DA FONSECA Examinador Externo
UEBER JOSE DE OLIVEIRA Examinador Interno

Resumo: Essa tese traz a lume as mudanças ocorridas a partir das leis de modernização dos portos – Lei nº 8.630/93 e Lei nº 12,815/2013, que revogou a primeira. O tema versa sobre os processos modernizantes e as políticas de segurança e saúde dos Trabalhadores Portuários Avulsos – TPA´s - que atuam nos portos capixabas. O objetivo central é analisar se as medidas utilizadas para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores a partir das leis foram eficazes. O trabalho nos portos brasileiros está presente na relação produtiva desde a colonização, mas somente no início do século XX a classe de trabalhadores avulsos alcançou reconhecimento profissional. Inicialmente, como trabalhadores flutuantes/intermitentes e, posteriormente, como avulsos. Essa categoria teve o reconhecimento institucional na década de 1930, com a promulgação das leis sindicais trabalhistas regulamentadas, com a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT -, de 1943, durante o governo de Getúlio Vargas. Entre as décadas de 1930 e 1990, as atividades portuárias foram regulamentadas por legislações direcionadas tanto para a infraestrutura dos portos quanto para as instituições trabalhistas. Em 1993, diante do sucateamento dos portos e a necessidade de acompanhar os serviços portuários no mercado interno e externo, instituiu-se primeira Lei de Modernização dos Portos - Lei nº 8.630/93. Uma das inovações contidas na nova lei foi a criação do Órgão Gestor de Mão-de-obra – Ogmo - dos Trabalhadores Portuários Avulsos -, medida que afetou diretamente a rotina dos TPA´s. A pesquisa relaciona-se com as leis portuárias em território brasileiro, que forjaram as transformações da organização do trabalho desse grupo peculiar de trabalhadores. Objetiva-se analisar os impactos sociais, a saúde e a segurança laboral desde a chamada modernização portuária brasileira, ocorrida na virada do século XXI. A pesquisa requereu contato direto com diversos profissionais portuários, no sentido de perceber como tais inovações legislativas “modernizadoras” foram implementadas em sua “comunidade”. A história social do trabalho norteia a busca e a análise do referencial teórico para esse estudo. Como técnica para a coleta de fontes orais utilizou-se a história oral, por meio de entrevistas e preenchimento de questionários. Como fontes complementares, destacam-se, as leis portuárias brasileiras, estudos de caso de outros portos, informações de websites oficiais e obras que tratam do assunto. Constatamos que mesmo com as mudanças e melhorias nas políticas de saúde e de segurança dos trabalhadores, ainda existem várias falhas. Os acidentes e doenças no trabalho ainda são recorrentes.

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