O flagelo da gripe espanhola no Espírito Santo: da negação à convicção de sua presença letal (1918-1919)

Nome: MARIA CRISTINA ALOCHIO DE PAIVA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 01/08/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SEBASTIÃO PIMENTEL FRANCO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANDRÉ LUÍS LIMA NOGUEIRA Examinador Externo
MARGARETH MARIA PRETTI DALCOLMO Examinador Externo
MARIA BEATRIZ NADER Examinador Interno
SEBASTIÃO PIMENTEL FRANCO Orientador
SONIA MARIA DA COSTA BARRETO Examinador Interno

Resumo: Nesta pesquisa tem-se como finalidade discorrer sobre a passagem da pandemia de gripe espanhola em solo espírito-santense, que ocorreu entre setembro de 1918 a março de 1919. A metodologia utilizada foi a Demografia Histórica, no que se refere ao manuseio de documentos de enterramento. A comparação historiográfica com o surto epidêmico da influenza em outras localidades do território nacional, o paradigma indiciário e a microanálise estatística foram utilizadas como métodos auxiliares. Para entrar nesse âmbito, até então praticamente inédito na academia local, inicialmente foi necessário desenvolver-se um estudo introdutório sobre como se processaram as epidemias e pandemias, com relato das principais pandemias de influenza, seguido de um panorama geral de como a pandemia de gripe espanhola se desenvolveu no mundo e no Brasil. Para melhor compreender os acontecimentos da pandemia em território local, prosseguimos com um estudo sobre como era o Estado do Espírito Santo na ocasião da chegada da epidemia da gripe espanhola em relação aos aspectos político e socioeconômicos e um breve relato do serviço sanitário do Estado entre 1908 a 1918. Em seguida entramos no foco da tese, a epidemia em solo capixaba, começando por sua chegada e disseminação, encerrando o quarto capítulo com as ações do Estado e da sociedade perante a espanhola. Prosseguindo, expomos relatos recolhidos em jornais da época e correspondências do Governo Estadual da passagem da epidemia em alguns municípios do Estado, seguido das medidas de prevenção tomadas e os tratamentos prescritos e usados para a gripe. Na sequência, fazem-se esforços para o levantamento da dolorosa estatística das mortes, na tentativa reverem-se os dados já publicados sobre a mortalidade no Espírito Santo, findando com depoimentos de sobrevivente da gripe e de memórias familiares.

Palavras-chave: Gripe espanhola; Influenza; Epidemia; Espírito Santo (Estado); História das doenças.

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