NACIONALISMO e Igreja:
a Igreja Luterana Sinodo de Missouri
nos porões do Estado Novo
Nome: SÉRGIO LUIZ MARLOW
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 10/04/2006
Banca:
Nome | Papel |
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ANDRE RICARDO VALLE VASCO PEREIRA | Examinador Externo |
ANTONIO CARLOS AMADOR GIL | Examinador Interno |
RENÉ ERNANI GERTZ | Examinador Externo |
VANIA MARIA LOSADA MOREIRA | Orientador |
Resumo: O período republicano denominado Estado Novo não marca apenas a permanência de Getúlio Vargas no comando da nação brasileira, marca também a ingerência do próprio Estado Brasileiro na vida daqueles que residiam em solo brasileiro. Um bom exemplo disso é a proposta nacionalizadora do Governo Brasileiro que, a partir do ano de 1938, através de uma série de medidas, desejava que todos, especialmente os imigrantes estrangeiros e seus descendentes, se abrasileirassem. Essa proposta alcançou e repercutiu todos os grupos de imigrantes, mas em especial os alemães que entendiam ser perfeitamente possível ser brasileiro e cultivar traços culturais da pátria-mãe, a Alemanha. Estes imigrantes e seus descendentes foram atingidos especialmente através de instituições que estavam a eles ligadas como: a imprensa, as associações
esportivas e culturais e a Igreja. Neste sentido, o presente estudo pretende observar e relatar a ação do Estado Brasileiro para com a Igreja Luterana: Sínodo de Missouri, bem como a reação e posição da referida instituição eclesiástica frente às propostas nacionalizantes impostas pelo Governo Vargas. Ao mesmo tempo, perceber qual era a relação existente entre a Igreja Luterana Sínodo de Missouri junto aos descendentes de alemães no que concerne à preservação de traços culturais e sociais com a Alemanha através da prática do Germanismo.
Palavras-chaves: Nacionalização. Estado Novo. Germanismo. Igreja. Sínodo de Missouri.