Memória antipetista e horizonte autoritário na Nova República (2003 2016)
Nome: THIAGO VIEIRA DE BRITO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 02/09/2021
Orientador:
Nome | Papel |
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JULIO CÉSAR BENTIVOGLIO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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JULIO CÉSAR BENTIVOGLIO | Orientador |
MARCELO DURÃO RODRIGUES DA CUNHA | Examinador Externo |
PEDRO ERNESTO FAGUNDES | Examinador Interno |
RODRIGO PEREZ OLIVEIRA | Examinador Externo |
UEBER JOSÉ DE OLIVEIRA | Examinador Interno |
Resumo: Esta pesquisa trata do impacto e da consolidação de uma narrativa que compôs uma memória com características autoritárias e antipetistas durante a Nova República, por meio da investigação de obras escritas por jornalistas e intelectuais que buscavam registrar o cotidiano político em veículos de comunicação durante os governos do Partido dos Trabalhadores entre 2003 e 2016. A pesquisa detecta a consolidação de uma memória antipetista nestas obras - sobreposta ao tradicional anticomunismo brasileiro - e elaborada sob gerência da grande mídia no período referido. Ela parte da análise de livros escritos por colunistas políticos antipetistas sobre os governos do PT e os investiga a partir de um ponto de vista historiográfico com o auxílio dos conceitos de narrativa e de memória. O estudo buscou entender as raízes do fenômeno do antipetismo nos níveis da consciência histórica. A conclusão da análise do fenômeno da memória antipetista (anticomunista) na imprensa e suas consequências políticas apontou para a existência de uma consciência histórica no nível cultural que condiciona a permanente abertura de um horizonte de expectativa autoritário na sociedade brasileira.
Palavras-chave: Memória - Anticomunismo Antipetismo Autoritarismo - Nova República.