A autoridade real dos Tudor na História da Inglaterra de David Hume (1485- 1603)
Nome: ARLINDO PALASSI FILHO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 11/11/2021
Orientador:
Nome | Papel |
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ROGÉRIO ARTHMAR | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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BELCHIOR MONTEIRO LIMA NETO | Examinador Interno |
EMMANOEL DE OLIVEIRA BOFF | Examinador Externo |
KARULLINY SILVEROL SIQUEIRA | Examinador Interno |
ROGÉRIO ARTHMAR | Orientador |
ROGÉRIO NAQUES FALEIROS | Examinador Externo |
Resumo: Esta tese se propõe reconstruir a história da autoridade real na Inglaterra do período de 1485 a 1603, tomando como aporte teórico e interpretativo a escrita histórica do iluminista escocês David Hume. Nos volumes 3 e 4 da obra História da Inglaterra: da invasão de Júlio César à Revolução de 1688, David Hume oferece ao leitor uma narrativa sobre a evolução histórica da Inglaterra do início da modernidade sob o reinado da Casa de Tudor. O objetivo deste estudo é investigar como Hume interpreta em sua obra o processo de fortalecimento da autoridade real na era Tudor (1485-1603). Pretendeu-se delinear como a autoridade real inglesa foi retomada e operada pela dinastia Tudor que emergiu após a Guerra das Rosas (1455-1485). A presente pesquisa foi organizada em quatro capítulos. No primeiro, além de ressaltar sobre a formação intelectual de David Hume, empreendemos, inicialmente, um debate historiográfico acerca do trabalho histórico de Hume. No segundo, apresentamos o contexto de elaboração da História da Inglaterra e examinamos o fenômeno do Iluminismo europeu e escocês. No terceiro e quarto capítulo, nos ocupamos em analisar a autoridade durante os reinados de Henrique VII, Henrique VIII, Eduardo VI, Maria I e de Elizabete I. A pesquisa visa contribuir para a compreensão da História da Inglaterra de Hume, fomentando uma discussão acerca da autoridade na era Tudor.
Palavras-Chaves: David Hume. História da Inglaterra. Dinastia Tudor. Autoridade. Iluminismo.