Cooperativismo no setor cafeeiro no estado do Espírito Santo, 1950 - 1970

Nome: ROBERTO AMADEU FASSARELLA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 24/08/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ROGÉRIO ARTHMAR Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
KÁTIA SAUSEN DA MOTTA Examinador Interno
PATRÍCIA MARIA DA SILVA MERLO Coorientador
RAFAELA DOMINGOS LAGO Examinador Externo
ROBSON ANTONIO GRASSI Examinador Externo
ROGÉRIO ARTHMAR Orientador

Páginas

Resumo: A abordagem de um tema sobre o cooperativismo de um setor econômico específico como o café, é buscar conhecimentos sobre o espírito e os ideais do ser humano na busca por cooperação social e econômica. Consiste em encontrar, num coletivo humano, as causas que o levam à agregação e à ação solidária. O café foi, desde o início de sua implantação no início do século XIX até o final da década de 1960, o principal produto da economia do estado do Espírito Santo. No final da década de 1950 e durante a década de 1960, a atividade cafeeira e o cooperativismo tiveram uma relação intensa, com a criação de cooperativa de cafeicultores em todo o estado. O objetivo deste trabalho é o de identificar os fatores que levaram ao movimento de cafeicultores capixabas ao cooperativismo no setor. Considerando que movimentos desse tipo são uma construção histórica e por serem estudados nesta pesquisa o caso do Espírito Santo, num espaço temporal também limitado e para um produto específico, o universo metodológico será o da micro história. A pesquisa será descritiva por revisão bibliográfica sobre a história do cooperativismo no mundo e no Brasil, com uma
construção teórica e doutrinária sobre cooperativismo. Também por revisão bibliográfica e com uma base de dados e informações foi estudada a história da colonização e da estruturação da cafeicultura no Espírito Santo, de modo a identificar as causas do advento do cooperativismo no café no estado. Os resultados e as conclusões são no sentido de que quatro fatores levaram os agricultores capixabas a um movimento de criação de cooperativas de café. O primeiro foi que se desenvolveu no estado um sistema agroindustrial com excesso de intermediação no setor cafeeiro, que ocasionava baixa remuneração aos cafeicultores, problema que poderia ser solucionado via cooperativas. O segundo fator está ligado à origem étnica italiana da maioria dos produtores capixabas de café que, em momentos de dificuldades, por atributos culturais
são levados a movimentos associacionistas e cooperativistas. O terceiro e quarto fator para o fortalecimento do cooperativismo no setor de café do Espírito Santo foi o apoio da Igreja Católica e o apoio do poder público estadual e federal.

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