Da Calúnia à Supressão: Discursos Sobre Educação e Antijesuitismo no Período Pombalino

Nome: JANSEN GUSMÃO SALLES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 03/06/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
PATRÍCIA MARIA DA SILVA MERLO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ADRIANA PEREIRA CAMPOS Examinador Interno
JOSEMAR MACHADO DE OLIVEIRA Examinador Interno
PATRÍCIA MARIA DA SILVA MERLO Orientador
RAQUEL BELLO VÁZQUEZ Examinador Externo

Resumo: Por mais de dois séculos, a Companhia de Jesus manteve o controle sobre as instituições de ensino portuguesas, coordenando ao mesmo tempo os estudos menores e o ensino universitário. No entanto, durante o período das Luzes em Portugal, os jesuítas foram duramente criticados e combatidos, sendo, por fim, expulsos no ano de 1759. Mesmo com a ausência da Ordem, uma profunda campanha de cunho antijesuíta foi impulsionada pelo ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. Em 1770, a recém-criada Junta de Providência Literária, coordenada pelo próprio ministro, ficou encarregada de avaliar oficialmente o suposto estado de decadência em que se encontrava o ensino luso, sobretudo na Universidade de Coimbra. Os trabalhos da Junta resultaram na publicação, em 1771, do Compêndio Histórico do Estado da Universidade de Coimbra, e, um ano depois, na reforma dos Estatutos de tal instituição. Sob esse cenário, o presente trabalho busca investigar as razões políticas por trás dos discursos antijesuítas que duraram até 1774. Além de avaliar, por meio de levantamentos biográficos, a importância que os membros da Junta de Providência Literária tiveram na validação desses mesmos discursos e, por implicação, no reforço à política educacional pombalina.

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