A Construção da nação mexicana através do indigenismo de Gonzalo Aguirre Beltrán

Nome: CAROLINE FARIA GOMES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 12/08/2014

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIO CARLOS AMADOR GIL Orientador
CARLOS ALBERTO SAMPAIO BARBOSA Examinador Externo
FABIO MURUCI DOS SANTOS Examinador Interno

Resumo: Desde a Independência mexicana a população indígena foi vista como o principal entrave para a concretização do projeto de construção de um Estado-nação homogêneo. A partir do século XX, o Estado mexicano iniciou um projeto de transformação política e cultural, chamado indigenismo, objetivando integrar a população poliétnica do México. Nesse momento, o médico e antropólogo Gonzalo Aguirre Beltrán assumiu um papel protagônico, já que algumas de suas ideias integracionistas logo foram assumidas como oficiais pelo Estado mexicano. Esse trabalho buscou analisar aspectos da política indigenista integracionista, elaborada por Aguirre Beltrán, que foi pautada na indução da integração das comunidades indígenas ao mundo mestiço. Nesse panorama, trabalhamos o conceito de aculturação formulado pelo autor, bem como sua operacionalização dentro de tais comunidades com a finalidade de se construir um Estado-nação monoétnico. Analisamos também as críticas que surgiram na década de 1970 ao projeto integracionista bem como a resposta de Aguirre Beltrán a tais críticas e sua defesa do integracionismo. Por fim, observamos os aspectos no qual o projeto integracionista fracassou e sua relação com alguns dos movimentos sociais que eclodiram no México a partir da década de 1970. Nessa análise, três obras de Aguirre Beltrán se tornaram fundamentais: El proceso de aculturación (1957), Regiones de Refugio (1967) e Obra Polémica (1976).

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